O jogo parecia tranquilo e dominado pelo Sporting

“Falha, mais uma vez, um bocadinho o que foi o jogo do Arouca: as equipas não nos criam nada e, de repente, entram no jogo de formas estranhas, surreais, que nem vou estar aqui a falar muito senão vou dizer o que está na minha cabeça e não quero.

Não podia ter pedido mais à equipa, teve um comportamento excelente, a primeira parte foi muito boa, podíamos estar a ganhar por mais do que 0-2. Na segunda parte o Aves entrou um bocadinho mais pressionante, mas sem nos criar qualquer perigo e, de repente, entra no jogo com um lance como há muitos no futebol. Volto a dizer, vou estar atento ao critério, porque tem de haver penáltis em todos os jogos. E vou estar atento só a isso.”

A equipa baixou demasiado a guarda?

“Penso que não, estávamos com o jogo controlado, até ao penálti o AVS, ou o Aves, sem causar qualquer lance de perigo junto da nossa baliza e sem nos por em sobressalto, de repente, apanha-se em 1-2, está a jogar em sua casa, acreditou até ao fim. Acabámos por ficar com 10 jogadores, em termos estratégicos muda muita coisa, em termos das nossas soluções também, e acabaram por ser felizes aos 94’. E o futebol é isto.”

A expulsão de Diomande

“Não se trata de o Diomande ter prejudicado em jogo, ele estava em jogo e aconteceu o que aconteceu, é tão simples quanto isso. Os árbitros têm o direito de errar, o VAR tem estado muito atento durante os nossos jogos. Não digo que estão certos ou errados, só peço é o mesmo critério em todos os lances - não é só nos jogos do Sporting, é em todos os jogos. Ainda não vi os lances, não sei se falharam ou não. Só peço, e vou estar atento, é o mesmo critério em todos os jogos. O problema é que nos jogos do Sporting se metem equipas em jogo que estavam fora deles.

O Arouca, também com alguma falta de qualidade nossa, depois ganham um segundo golo de penálti num lance do VAR… Hoje é VAR outra vez quando Aves nem perto estava da nossa baliza, estava mais pressionante e o jogo um bocadinho mais competitivo, mas sem nos criar qualquer perigo.”

Há três jornadas o Sporting tinha seis pontos de vantagem na liderança

“O grupo não pode abanar, temos de ser fortes em termos mentais. É lutar contra tudo isso. Não vou estar aqui a lamentar com nada, também erro, e erro muito, faz parte, é seguir o nosso caminho e acreditar que vamos conseguir o nosso objetivo. Ponto, mais nada. E jamais poderemos duvidar disso.”

Isto vai deixar marcas?

“É normal que mexa com a malta. Independentemente da terceira equipa que está em campo ter, ou não, razão nos lances, é normal que um jogador ferva porque tem sido um acumular de situações, só isso. Cabe-me enquanto treinador, e nós enquanto estrutura, não deixar que isso abale para conseguirmos o nosso objetivo final.”