Roberto Martínez esteve presente em conferência de imprensa para anunciar os convocados de Portugal e falar aos jornalistas. Vê a pergunta do Bola na Rede.

O Bola na Rede colocou esta sexta-feira uma pergunta a Roberto Martínez, após o Selecionador Nacional ter anunciado os convocados de Portugal para os próximos jogos na Liga das Nações (Polónia e Croácia). A conferência de imprensa decorreu esta sexta-feira na Cidade do Futebol. Lê a pergunta ao treinador de Portugal.

Bola na Rede: As seleções contra quem Portugal tem sentido mais dificuldades em jogar têm sido aquelas que se fecham em bloco mais baixo e encurtam o espaço. Sente que neste contexto a presença de jogadores com mais capacidade para jogar entrelinhas e em espaços reduzidos é ainda mais importante e, neste sentido, qual a importância de jogadores como o Pote, o Trincão ou o João Félix no seio do grupo porque têm tido poucos minutos nos últimos jogos?

Roberto Martínez: «O bloco baixo não é um problema para Portugal, é um problema para o futebol. É mais fácil destruir, proteger a baliza com 11 jogadores do que marcar um golo. Sempre foi assim. Há muitos exemplos em muitas ligas e competições. Eu acho que nós gostamos de jogar contra blocos baixos porque temos a bola e somos uma equipa que precisa de ter a bola. No futebol de seleções é preciso conexão, ligação, tempo juntos para ter uma boa relação com o tempo e o espaço. Controlar o jogo é importante. O problema em jogar contra blocos baixos e não controlar as transições e sofrer golos. Até agora não tivemos esse problema Eu gosto muito de jogar em bloco baixo por termos a bola. Queremos sempre melhorar, faz parte do jogo e não de uma situação. O papel de todos os jogadores e não só dos atacantes… competitividade. Uma coisa é chegar à seleção, é importante, depois é ganhar espaço com treinos, atitude e trabalho, gosto muito das opções que nós temos. Só podem jogar 11 mais substituições, portanto há sempre jogadores à espera. O importante é criar um ambiente em que os jogadores fiquem tranquilos e preparados para fazer a diferença no relvado. Sinto que temos isso no balneário».