
A derrota por apenas um golo em França diante do Nantes (28-27) deixa tudo em aberto para a segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, pelo que o Sporting mantém intacto o sonho de chegar à final-four de Colónia, em junho.
"Cada jogo tem a sua história e nós temos de construir a nossa no Pavilhão João Rocha. A de hoje é a de uma equipa que aguentou a pressão e não deixou fugir o resultado. O Nantes HBC queria disparar e não conseguiu. Nós podíamos ter chegado ao empate ou até à vitória. O grande objetivo era esse: manter a eliminatória viva", disse o técnico Ricardo Costa à Sporting TV, para depois vincar o que estará em jogo no dia 30 de abril.
"Agora, serão os 60 minutos das nossas vidas. É uma grande responsabilidade saber que a nossa casa estava esgotada ainda antes deste jogo começar. Os nossos adeptos não queriam ver um jogo já resolvido e nós vamos dar tudo o que temos", garantiu ainda o técnico do Sporting, para quem a sua equipa fez esta quarta-feira "um grande jogo fora de casa".
"Precisávamos de nos manter vivos. Sabíamos que o Nantes HBC ia tentar cavar uma margem maior, sobretudo na primeira parte. Acredito mesmo que podíamos ter passado para a frente e ganhar o jogo, mas isso não era o mais importante. Queríamos sair daqui com opções e jogar o tudo ou nada no Pavilhão João Rocha".
Ricardo Costa recorda ainda o trajeto dos leões na Liga dos Campeões, onde está a fazer história e quer continua a escrevê-la. "A nossa chegada aos quartos-de-final não foi por acaso, e este jogo mostra que estamos à altura e queremos continuar. Oxalá possamos ter um ambiente ainda melhor no nosso pavilhão e carimbar o passaporte para Colónia".