Há cerca de uma semana, Pedro Acosta lesionou o ombro esquerdo na corrida Sprint do GP da Austrália. Esta sexta-feira, o piloto da Red Bull GasGas Tech3 voltou à pista no GP da Tailândia de MotoGP, sendo sétimo no Treino para garantir desde já a presença na segunda fase da qualificação.
O rookie explicou que não sente muitas dores no ombro magoado: ‘Está bom. Levei algum tempo para aquecer. Normalmente não faço um aquecimento antes da sessão, mas hoje levei três, quatro, cinco voltas para aquecer outra vez – mais no Treino do que no FP1. Mas depois de aquecer, esteve bem, não doeu muito – a dor está lá, mas não é de loucos. Portanto, precisamos de estar contentes’.
Apesar de não ter tido grandes problemas com o ombro, Acosta admitiu que teve de ajustar a moto: ‘Tentámos fazer 20 voltas no FP1 para ver como ia ser a realidade. Talvez no FP1 tenhamos precisado de ajustar um bocado a moto, tornando o guiador um bocado mais largo, também ajustar a lateral do depósito de combustível para ser capaz de segurar melhor a moto com as pernas. Porque vêem que normalmente, quando travo tiro sempre a perna, e hoje estive a tentar agarrar um bocado mais a moto com as pernas, também para estar um bocado mais livre, e poupar energia para o Treino – que, para mim, é a sessão mais stressante em todo o fim de semana. Fizemos um bom trabalho’.
A lesão no ombro não irá requerer uma operação, segundo Acosta: ‘Não está suficientemente fraturado para ter uma cirurgia. Ficará bem. A dor irá desaparecer dentro de algumas semanas. Precisamos de fazer alguma fisioterapia’.