
Miguel Oliveira encontra-se numa posição delicada na Pramac Yamaha para 2026, após a chegada de Toprak Razgatlıoğlu à equipa se ter tornado pública. O piloto português admitiu que ‘não há garantias’ sobre a sua continuidade, apesar de ter contrato válido, numa situação que depende inteiramente da decisão da marca japonesa.
Questionado sobre as recentes notícias contratuais, Oliveira foi claro sobre o seu desconhecimento: ‘Não. Olha, por enquanto, a situação com o Toprak [Razgatlioglu] tornou-se pública. E estou ciente da minha situação, mas ao mesmo tempo, também estou ciente do meu valor como piloto, claro, e onde é o meu lugar, e isso é no MotoGP’. O piloto de Almada mostrou-se determinado a provar o seu valor em pista, sublinhando que agora é momento de ‘sair para a pista e torcer um pouco o acelerador para ver como corre’.
Sobre a possibilidade de ser o segundo piloto da equipa, Oliveira não escondeu a incerteza: ‘Mas não há, digamos, não há garantia. Não. É tudo o que é, e depende da decisão da Yamaha’.
A situação de Oliveira ilustra a natureza imprevisível do MotoGP moderno, onde contratos podem não garantir lugares seguros. O piloto português prefere focar-se no seu desempenho em pista rather than engage in contractual discussions, mantendo uma postura profissional perante a incerteza que paira sobre o seu futuro na categoria rainha do motociclismo mundial.