O final desta sexta-feira trouxe uma mudança no mercado até então efetuado pelo Casa Pia, que deixou de ser apenas vendedor – havia permitido as saídas de Raúl Blanco, por empréstimo, e Telasco Segovia, transferido para o Inter Miami, nomes aos quais deve acrescentar-se Beni Mukendi, cujo negócio com o Vitória de Guimarães estará iminente – para, de uma assentada, anunciar dois reforços: Khaly Bandeira e Korede Osundina juntam-se ao plantel dos gansos.
O primeiro, defesa central de 21 anos, constitui uma aposta a juntar ao já apetrechado eixo defensivo dos gansos, que levou ao investimento de uma verba não divulgada para garantir a sua transferência junto do Dila, da Geórgia, e acertar com o atleta um contrato válido até 2027. Uma entrada a pensar no futuro, mas com efeitos no presente, visto indiciar a partida de pelo menos um defensor, surgindo Nermin Zolotic como principal candidato à saída.
«Estou muito feliz por me juntar ao Casa Pia e bastante motivado para defender o clube e dar sempre o meu melhor», declarou o internacional angolano. Já o segundo reforço visa o ataque e uma vaga que se encontrava em aberto desde a cedência temporária de Blanco.
Tal como na aquisição de Khaly, a chegada de Korede Osundina não visa preencher uma necessidade imediata mas sim dotar o grupo de mais uma opção para integrar o plantel e conquistar minutos perante a concorrência. O norte-americano de 20 anos fecha a frente casapiana, oferecendo a possibilidade de atuar em qualquer zona do ataque – eixo ou ambas as alas.
«Estou muito feliz por assinar por um clube com tão bela história atrás de si. Não posso esperar para começar», comentou Osundina, que chega a Pina Manique num acordo entre o Casa Pia e o Dordrecht que, apurou A BOLA, não envolverá o pagamento de qualquer quantia no imediato num acordo assente em mais-valias futuras, dependentes do rendimento do atacante no clube lisboeta.