Anis Hadj Moussa está, como avançou o portal neerlandês 1908.nl, ligado à atualidade do Feyenoord, muito bem referenciado na Luz, com o Benfica a procurar um substituto para Ángel Di María. O internacional argentino está de saída após o Mundial de Clubes e a águia tem noção de que terá de investir num jogador para aquela posição, sendo necessário encontrar um jogador criativo e desequilibrador. Moussa, 23 anos, encaixa no perfil, mas, para já, é só um de vários nomes na lista encarnada.

Nos Países Baixos sugere-se 15 milhões de euros como valor necessário para contratar o extremo canhoto, mas o emblema de Roterdão está a apontar para a casa dos 20 milhões de euros, provavelmente acrescentando ainda bónus, para abrir mão de Moussa, que em 2024/25 defrontou os encarnados, na Luz, na UEFA Champions League (não foi titular, mas entrou aos 75') e já tinha jogado contra o Benfica num particular de pré-temporada no arranque da época (goleada de 5-0 das águias).

Conhecedor das exigências dos neerlandeses, com quem negociou recentemente Fredrik Aursnes (2022/23, num investimento de €13 milhões, mais €2 milhões em bónus) e Orkun Kokçu (2023/24, por €25 milhões, mais €5 milhões em objetivos, recorde de transferências no clube), o Benfica não abandonou a pista de Moussa, mas deixou-a em stand by. O perfil do argelino é apreciado na Luz, mas não a qualquer preço, e o Feyenoord terá de baixar a fasquia para que o processo possa ter pernas para andar.

Esta época, Moussa fez 46 jogos pelo emblema de Roterdão, apontando 11 golos, três dos quais na Champions, e valorizou-se de forma assinalável numa só temporada, depois de ter custado €3,5 milhões no verão de 2024 junto dos belgas do Patro Eisden.

Prioridade ao meio-campo

Com o mercado a todo o gás na Luz e com a iminente chegada de Amar Dedic, lateral-direito bósnio do Salzburgo, a implicar investimento na casa dos 10 milhões de euros, Rui Costa e a estrutura do Benfica têm um ponto assente nesta janela de transferências e passa pela contratação de um médio de créditos firmados e para ser o patrão do meio-campo. Há alvos identificados e prevalece a consciência de que o investimento terá de ser bem elevado.