
Martim Mayer realizou durante esta quarta-feira a apresentação da sua candidatura às eleições presidenciais do Benfica.
Martim Mayer apresentou no Capitólio durante esta quarta-feira a sua candidatura às eleições presidenciais do Benfica. O neto de Borges Coutinho mostrou-se emocionado:
«Sinto-me emocionado e que bonito é estar aqui hoje. Obrigado, grande António Simões [pelo apoio], cumprimento toda a nação benfiquista. O Benfica é mesmo muito, muito grande. Quero liderar uma candidatura independente, livre do que gravita à volta do nosso clube. Nós temos o Benfica no sangue. Esta candidatura é livre de amarras, livre de jogos de bastidores que nos amarram. Saber honrar todos os que de forma séria nos transmitiram o que é o Benfica. Humildade, união e trabalho, é por isso que hoje me apresento aqui».
Martim Mayer confessou que há uma falta de estratégia no Benfica:
«Nos últimos 5 anos conquistou 3 títulos em 20 disputados. 85% de insucesso. Gastou 900 milhões de euros em jogadores e vendeu €1800 milhões, sendo que €800 milhões são da formação. Falta de estratégia e preocupante falta de vitórias. Vamos construir uma estrutura altamente profissional para que possam ser escrutinados».
O candidato quer recuperar sócios e falou sobre a centralização dos direitos desportivos:
«Queremos recuperar 150 mil sócios e formar novos sócios. O Benfica tem de olhar para os seus adeptos. Se cada benfiquista gastar por mês 4 euros, 48 euros por ano com o seu Benfica, o clube teria 500 milhões de euros por ano para investir. E temos de olhar para os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa]. Vamos abrir escritórios do Benfica na Suíça, França, Estados Unidos e Canadá e assim internacionalizar o Benfica. O meu Benfica não irá abdicar de um cêntimo nesse processo. Um cêntimo. O Benfica não tem de o fazer. O Benfica tem de liderar este processo e liderar o futebol português. Tenho preparada a criação de um gabinete institucional do Benfica para liderar este processo».
António Simões também realizou um discurso.