
Reforço do Sporting para a época que se avizinha, Giorgi Kochorashvili falou à margem de um fórum de saúde mental na Geórgia. Desde as dificuldades no trajeto percorrido até atingir o patamar de futebolista profissional, até à curiosa constatação realizada no momento em que ficou certa a transferência para os leões, o georgiano abriu o livro, revelando ainda qual é uma das suas maiores fontes de inspiração.
«Existem sempre momentos difíceis. Tenho pessoas que me ajudaram a decidir o que devo dizer ao público e de que forma posso tocar no coração das pessoas de maneira correta. Por exemplo, como fazer publicações nas redes sociais. Deixo isso para os profissionais da área. Por outras palavras, o futebol é muitas vezes influenciado por pessoas que não são visíveis», começou por dizer.
«Para mim, o Capitão América não é apenas imitar um elemento da Marvel. Quando era criança, diziam-me que era fraco e não estaria preparado para o futebol europeu. Depois do Europeu de sub-19 na Geórgia, disseram que não estava pronto para o campeonato da Geórgia. O Capitão América é o exemplo de coragem. Aquele que, com a sua força, tenta ajudar as pessoas e o Mundo», explicou.
«Os meus princípios são os mesmos: coragem, trabalho e disciplina. Mesmo que digam que não és o melhor, que não estás pronto, trabalha e faz o que amas, porque, se estiveres no caminho correto, vais atingir os teus objetivos», acrescentou ainda.
Por último, o internacional georgiano revelou um dado curioso sobre o momento em que a transferência para o Sporting ficou confirmada.
«Vivi em Valência durante seis anos e, quando me estava a preparar para mudar para Lisboa, deparei-me com umas 20 páginas de notas. Escrevi antes sobre a perseverança que me ensinou tanto e, assim, eu quis colocar no papel os meus pensamentos. Naquelas páginas via que antes tinha algum receio e superei. Talvez algumas coisas que escrevi ao longo dos anos podem ser úteis para outras pessoas», concluiu.