A FIFA reagiu esta sexta-feira às críticas da FIFPRO, que reafirmou a oposição ao que considera um modelo autocrático pelo qual o órgão máximo do futebol mundial se rege. A FIFA mostrou-se descontente com a postura adotada, acusando a FIFPRO de preferir um confronto público em vez de um diálogo construtivo.

De modo a contrariar os apontamentos negativos feitos pelos sindicatos de jogadores, a FIFA lembrou as medidas implementadas no futebol para combater questões de cansaço físico e mental dos futebolistas, a desigualdade e os direitos humanos. 

"Em vez de aceitarem estas medidas que beneficiam jogadores pelo mundo inteiro, a FIFPRO apenas respondeu com uma série de ataque pessoais e desrespeitosos. A FIFPRO, infelizmente, tem consistentemente recusado entrar de forma construtiva nestes esforços. Em vez de contribuir, optaram por denúncias teatrais, dando prioridade a manchetes mediáticas acima de progresso para os jogadores que alegam representar", escreveu a FIFA em comunicado.

A FIFA desafiou ainda a organização dos jogadores a apresentar os seus próprios estatutos e as suas contas anuais. "Não se pode pregar transparência enquanto se age com opacidade", lembrou o organismo, convidando a FIFPRO a regressar à "mesa de negociações" em defesa dos jogadores que representam. 

"O futebol merece união, não divisão. Os jogadores merecem ação, não retórica", concluiu.