A chegada de Tozé Marreco trouxe estabilidade ao setor defensivo do Farense. O treinador, que rendeu José Mota após a 6.ª jornada, conseguiu inverter um cenário adverso em relação a golos sofridos pela formação algarvia, e nos três encontros que orientou no campeonato, sofreu apenas dois, em contraste com os treze consentidos anteriormente.
Antes de assumir o comando, a defesa dos leões de Faro era a mais batida da competição, o que atualmente já não se verifica: Rio Ave (18), Arouca (17) e Aves SAD (16) são agora os que mais golos sofreram até à entrada da 9.ª jornada.
«Era muito importante para o futuro não sofrer golos», salientou o treinador após o empate a zero no terreno do Aves SAD, no seu primeiro jogo como treinador do Farense, olhando para as debilidades defensivas que os algarvios tinham apresentado anteriormente e para a quantidade de golos sofridos. Esse objetivo de manter a baliza inviolável teve continuidade com o Estoril, mas foi quebrada na jornada passada, na derrota (0-2) com o SC Braga. Pelo meio, o Farense também permitiu dois golos, mas na Taça de Portugal, no triunfo (4-2) frente à Sanjoanense.
Olhando para as três jornadas com Tozé Marreco como treinador do Farense, apenas Sporting (0), FC Porto (1), Benfica (1, menos um jogo), Nacional (1, menos um jogo) têm menos golos sofridos que o clube algarvio, que está em igualdade com o Santa Clara, Moreirense e SC Braga, todos com dois.
Neste sábado, no duelo com o Benfica, a exigência defensiva será elevada e será igualmente um bom teste para Tozé Marreco certificar a evolução da sua equipa nesse capítulo.
O encontro com os encarnados está a suscitar bastante interesse entre os adeptos dos dois clubes, sendo expectável que no Estádio Algarve estejam mais do que 17793 espetadores, número apurado em agosto na receção ao Sporting.