Fabio Di Giannantonio mostrou um espírito guerreiro neste arranque do Mundial de MotoGP na Tailândia e o décimo lugar na corrida longa é um prémio de que muito se orgulha. Completamente a ‘zero’ do ponto de vista físico, e sem conhecer a moto que tinha à sua disposição, já que não testou devido a (nova) lesão, o DiGia estava super feliz.

DiGia acabou na décima posição e a 21.546s de Marc Márquez, mas não cabia em si de contente, sobretudo depois do calvário que tem vivido nos últimos meses: ‘Estou orgulhoso, da equipa, de mim e do staff que tenho em casa. Fizemos algo muito grande porque vir para o MotoGP sem conhecer de todo a moto, sem fazer qualquer tipo de teste, sem qualquer tipo de treino no ombro – dado que teve de se poupar, sem sobrecarregar o ombro operado com ginásio – e agora que terminámos o fim de semana podemos dizer que a minha condição física na parte superior do corpo é zero, completamente zero’.

O italiano da Pertamina Enduro VR46 lembrou como tem sido desgastado com problemas nos últimos tempos: ‘Não faço uma flexão há seis meses, desde a minha primeira lesão na Áustria o ano passado, não posso fazer, portanto é literalmente zero condição física. Chego aqui neste tipo de condições [referindo-se às condições atmosféricas], porque foi um inferno, podemos dizer que foi um trabalho fantástico’.

E continuou, falando sobre a competitividade que mostrou: ‘Estivemos lá, o potencial era ser rápido mesmo que tenha começado, não muito atrás, mas longe dos rapazes da frente, e aqui durante a manhã o ritmo não foi mau, mas o que evitou que tivéssemos, não diria uma performance fora do normal, foi o meu corpo, caso contrário acho apenas que temos de estar orgulhosos porque fomos rápidos’.

Di Giannantonio voltou a sublinhar como está feliz: ‘Terminámos a corrida, top dez, e ainda fizemos algumas ultrapassagens quando fisicamente ainda me sentia mais ou menos. Nunca desistimos e encontrámos algumas soluções em comparação com o dia de sábado, por isso… apenas orgulhoso de todo’.