O Milan perdeu, em Roterdão, a primeira mão do play-off da Liga dos Campeões contra o Feyenoord. No final do jogo, Sérgio Conceição e Rafael Leão falaram nas 'flash interview' e concordaram sobre o que faltou à equipa: agressividade.
«Estamos apenas a meio do jogo, está tudo em aberto, vamos tentar dar uma resposta diferente. Todos temos de dar mais e elevar o nível, começando por mim, depois os jogos tornar-se-ão mais fáceis. Tenho um grupo de grande qualidade. Tenho um plantel com qualidade técnica e temos de mostrar outras características importantes, senão torna-se difícil», atirou o técnico, corroborado pelo craque luso.
«Não demonstrámos a mesma determinação e agressividade do que eles. Não estivemos ao nível deste jogo, eu também tive uma oportunidade na primeira parte que não consegui aproveitar. Agora temos de voltar para casa, descansar e ver o que não fizemos hoje. Tínhamos de demonstrar a mesma agressividade e vencer todos os duelos», confessou Leão.
Neste jogo, o Milan começou de início com Pulisic, João Félix, Rafa Leão e Santiago Giménez. Questionado sobre se subestimou a equipa do Feyenoord, Sérgio Conceição deixou críticas... aos críticos.
«Respeito tudo e todos no futebol e o jogo foi preparado como uma final da Champions. Trabalhei muito para chegar aqui, fui jogador e sou treinador há 14 anos. Respeito toda a gente da mesma maneira, desde os distritais até à Liga dos Campeões. Todos são bons analistas em retrospetiva. Pensei em fazer assim antes do jogo. Sei que as pessoas estão curiosas sobre estes quatro, mas houve outros sete em campo. Tenho de encontrar o equilíbrio na equipa», atirou.
Ora, todas estas declarações surgiram antes de um episódio... à Sérgio Conceição. Igual a si próprio, o técnico só respondeu a uma pergunta na conferência de imprensa devido ao facto de ter esperado «15 minutos», alegadamente por a conferência do jogador do Feyenoord ter atrasado. Respondeu em 30 segundos... e saiu.