A KTM AG está a atravessar uma crise financeira delicada, e a continuidade no MotoGP tem estado envolta em dúvidas. Caso aconteça, pelo menos dois de quatro pilotos ficarão sem lugar no pelotão em 2026.

São eles Brad Binder, Enea Bastianini, Maverick Viñales e Pedro Acosta – parecendo impensável que qualquer um destes fique sem lugar no pelotão. No entanto, as vagas são limitadas e há muitos contratos que só expiram no fim de 2026 – sobretudo nas equipas de fábrica.

Mas a Dorna poderá ter um plano de contingência para o caso de a KTM sair. De acordo com o site TodoCircuito.com, nesse cenário poderá permitir as equipas de fábrica alinharem com três pilotos – e até apoiar a operação logística e financeiramente.

A saída da KTM, pode custar apenas dois lugares – a Tech3 já existia há vários anos antes da parceria com o construtor, e poderia apoiar-se num dos os outros. De todos os modos, seriam dois lugares de fábrica, que com a ideia de três motos por equipa oficial seriam salvaguardados.

Para as equipas independentes, pode não ser a melhor medida para as suas ambições. E, do mesmo modo, também dificilmente a Dorna quer realmente ter de avançar para esta solução – até porque visa atrair novos fabricantes, e não perder os que já tem.