Trubin (7) — Bons reflexos, boa presença, deve trabalhar a reposição da bola em jogo com o pé direito, que falhou duas vezes, mas teve peso no triunfo. Ao minuto 10', foi ao alto dos seus quase dois metros para impedir o chapéu, e o golo, de Trezza, aos 21' segurou bola fácil de Sylla, aos 48' encaixou bola de David Simão, aos 62' desviou para canto remate de longe de Jason. Teve sorte aos 82', pois a bola saiu da cabeça de Tiago Esgaio para o poste, mas depois teve reflexos para segurá-la.

Bah (6) — A preocupação tomou conta de Bruno Lage e companhia quando foi vítima de entrada dura de Loum, e com razão, pois com o dinamarquês na direita a tranquilidade é outra. Sem fazer uma exibição do outro mundo, fechou bem e atacou quando deu.

Otamendi (6) — Estranhamente, pouco se deu por ele, mas andou por lá, a cortar e a intercetar, com segurança.

Álvaro Carreras (6) — Esteve perto de marcar como marcou ao FC Porto, recebendo uma bola de trivela de Tomás Araújo e disparando, mas desta vez foi de pé esquerdo e encontrou Mantl. Nem sempre lhe saiu tudo bem, mas deu vida ao flanco esquerdo e cumpriu defensivamente.

Aursnes (5) — Um belo passe a isolar Pavlidis, aos 70', foi ponto alto de um jogo nem sempre positivo. Na primeira parte foi visto na primeira fase de pressão, mas a bola passava e havia depois muito espaço em redor de Florentino. Moderou na segunda e melhorou.

Florentino (6) — Primeira parte difícil, desacompanhado no duelo com o meio-campo do Arouca, mas também sem influência no passe ou na criação. Reentrou bem melhor e foi mesmo o melhor da equipa nos primeiros minutos da segunda parte, com desarmes e recuperações.

Kokçu (6) — O primeiro golo da partida começa no seu pé direito, na sua técnica e inteligência, com simulação a meio-campo seguida de passe longo perfeito para Akturkoglu, depois o turco e Fontán fizeram o resto. Ao minuto 41, levou novamente o perigo à baliza do Arouca, através de livre direto, e mesmo com a bola a sair na direção de Mantl. Não manteve o nível, pareceu desgastado e deixou a equipa na segunda parte.

Di María (7) — No resumo do jogo, vai aparecer pelo menos duas vezes, mas nem tudo foi realmente bom. Penálti bem marcado, bom disparo de longe para defesa de Mantl e ainda um bom passe a descobrir Carreras na esquerda, mas também decisões pouco felizes. A mais evidente: aos 54', errou o passe de morte para Pavlidis, com o pé direito.

Pavlidis (5) — Estava pronto para faturar em três momentos, mas a bola nunca chegou, numa das ocasiões porque Fontán fez o trabalho. O grego oferece tudo à equipa, mas também penaliza o Benfica quando falha tantas oportunidades em jogo de desfecho incerto até meio da segunda parte. Ao minuto 47', em boa posição, decidiu driblar em vez de rematar, aos 60' recebeu bem, mas não evitou Mantl, mais tarde fez uma recarga que também encontrou o guardião e ainda perdeu uma terceira hipótese, quando se isolou e permitiu a mancha. Faltou-lhe velocidade e finalizou pressionado.

Akturkoglu (5) — Dominou, ao minuto 8, bola difícil, mas boa, de Tomás Araújo, e não foi por muito que não conseguiu servir Pavlidis. Minuto 54', grande jogada individual, correndo 50 metros antes de entregar bem a Di María. E foi quase tudo, saiu desgastado.

Leandro Barreiro (6) — Entrou aos 62'e entrou bem, conseguindo, entre outras coisas, arrancar a grande penalidade.

Beste (5) — Poderia ter ficado na história do jogo com golos, mas errou uma, duas, três vezes a finalização. Não obstante, mexeu positivamente com a equipa.

Arthur Cabral (4) — Entrou aos 77', mas não com a felicidade nas ações que teve nos jogos anteriores.

Amdouni (5) — Entrou aos 77' e aos 81' construiu lance bonito e prometedor, que Carreras estragou com mau cruzamento, aos 85' atirou para defesa de Mantl. É um individualista.