Jogo difícil perante um Aves SAD. Que análise faz ao jogo?
«Vimos, neste fim de semana, alguns resultados inesperados que costumam acontecer após competições europeias. Eu sei que pode parecer repetitivo, mas é verdade que em 72 horas os jogadores não conseguem se recuperar completamente do jogo anterior. Muitos clubes evitam falar sobre isso, pois isso pode ser interpretado como uma fragilidade, mas a realidade é que a recuperação é insuficiente. Se não tivéssemos essa situação, acredito que estaríamos com mais pontos no campeonato.»
Qual foi diferença da resposta da equipa da primeira para a segunda parte?
«Os treinadores são todos uns burros porque apostam na mesma equipa, perdem, deviam ter mudado a equipa. Se mantiver os mesmos jogadores e não vencer, é considerado ineficaz; mas se fizer várias alterações e a equipa não corresponder, também é criticado. Buscamos sempre o equilíbrio. A equipa está bem, mas sente o desgaste. Trabalhar sobre vitórias é sempre melhor do que sobre derrotas. Na segunda parte, fizemos algumas correções, ajustando o posicionamento de Moutinho e Vítor Carvalho. Em determinado momento, decidimos colocar o Gabri na direita para atacar de frente para a baliza e colocámos o André Horta mais à esquerda, permitindo que a equipa trocasse mais passes.»
A equipa voltou a não sofrer golos, isso dá-lhe mais confiança?
«Sim, é muito importante. Não há nenhuma equipa que consiga ganhar se não tiver solidez defensiva. Porém, se invertermos isso, também é importante considerar a quantidade de golos que marcamos. A equipa está a crescer, tornando-se mais madura, e isso é um sinal positivo de evolução. No entanto, isso não nos impede de continuar a trabalhar e focar-nos nos erros que cometemos hoje para melhorar ainda mais».