
Omar Berrada, CEO do Manchester United, admitiu, em entrevista ao portal 'United We Stand', que não esperava que os red devils terminassem a presente temporada no 15.º lugar da Premier League, apesar de assumir que sabia que a ideia de Ruben Amorim seria completamente diferente à de Erik ten Hag. O dirigente francês garantiu ainda que o objetivo passa por voltar a conquistar o campeonato já em 2028.
"Sabíamos que, ao trazer o Ruben [Amorim] a meio da temporada, seria ainda mais difícil que a equipa conseguisse bons resultados. Foi algo que vimos como um investimento para as épocas seguintes, porque sabíamos que íamos dar tempo ao Ruben para conhecer a equipa, o clube e a Premier League. Temos um percurso muito claro na nossa cabeça. Se o Ruben tivesse começado apenas no verão deste ano, isso não aconteceria. E é isso que sinto relativamente a estes sete ou oito meses e àquilo que sofreu na Premier League. E a equipa sofreu com ele. Mas é algo que nos vai ajudar no futuro", explicou o dirigente francês, de 47 anos.
E acrescentou: "Ainda assim, não conseguia prever que iríamos acabar em 15.º. O objetivo nunca foi esse. Provavelmente não percebemos o tempo que iria demorar até a equipa se adaptar a este esquema. Mas é uma decisão da qual não nos arrependemos. Estou convencido que é algo que vai dar frutos na próxima época".
Berrada aproveitou também para lamentar algumas das decisões tomadas desde a chegada de Jim Ratcliffe, como a de despedir centenas de funcionários: "As decisões mais difíceis já foram tomadas. É muito complicado demitir pessoas que trabalharam aqui durante tantos anos...".
A fechar, Berrada assumiu que o objetivo do Manchester United passa por conquistar novamente a Premier League, algo que não acontece desde 2012/13, em 2028: "Teremos duas ou três janelas de transferências de verão para construir uma equipa capaz de o fazer. Só aí ficaremos felizes".