A análise à vitória

“Um jogo muito difícil, mas uma importante vitória. Oportunidade para ambas as equipas, grandes defesas de ambos os guarda-redes, foi um jogo muito intenso, com enorme qualidade, e penso que no final fomos os justos vencedores. O nosso momento com bola nos minutos iniciais não foi bom, houve alguma precipitação, perdíamos a bola facilmente, mas tivemos sempre seguros na nossa forma de defender e de pressionar.

Numa transição muito boa - e até foi um momento em que prolongámos mais a posse de bola - saímos pelo corredor contrário e chegámos ao 0-1. Na segunda parte tivemos oportunidade de acalmar um pouco os jogadores. Eles sentiram a importância do jogo e o facto de olharem para um adversário tão bom, para a forma como têm jogado. Trocámos um bocadinho o posicionamento dos médios para estarmos mais próximos e termos mais bola. E fomos melhores, marcámos dois golos. Eventualmente foi um resultado pesado, mas quando olho para as oportunidades e a forma como a equipa encarou o jogos, fomos uns justos vencedores.”

Como apareceu aquele primeiro golo?

“Isto é o futebol, os jogadores apanharam um bom momento, chamaram o Vitória à pressão, saíram muito bem do corredor com uma grande ligação no Pavlidis e procuraram o corredor contrário. Durante os 90 minutos há sempre momentos bons e menos bons. A equipa quando apanhou um bom, criou a oportunidade e marcou. Entrou no jogo, ao intervalo acalmou e fez uma segunda parte mais segura e controlada.”

Este Benfica funciona melhor em jogos contra adversários mais complicados?

“Não, este é o Benfica de uma equipa muito unida. Hoje, na nossa conversa final e para a entrada no jogo, praticamente não falei. Eles são muito comprometidos com o trabalho. Num ou outro momento pode perder uma situação, pode sofrer um golo, mas uma equipa é isto, de trabalho e de compromisso, que cumpre o plano de jogo independentemente de quem jogue. Estou plenamente satisfeito com a entrega, a atitude e a dinâmica. E, uma vez mais, com os jogadores perceberem muito bem o que tínhamos de fazer hoje.”

As lesões de Di María e Tomás Araújo

“Faz parte. Agora é recuperar e prepararmos já o jogo com o Tirsense, independentemente de quem joga. Temos é de jogar como equipa, como fizemos hoje.”

O cartão amarelo de Florentino foi estratégico?

“A este nível tudo é estratégico.”

Vai rodar a equipa na 2.ª mão das ‘meias’ da Taça contra o Tirsense?

“A eliminatória está encaminhada, não podemos esconder isso. O resultado dá-nos conforto e vamos jogar em casa. Mas nesta equipa não se dá minutos, os jogadores têm de conquistar os minutos.”