Bruno Lage deu um abraço a Francisco Trincão depois da final da Taça da Liga, que o Benfica conquistou. O internacional português falhou o seu penálti e estava inconsolável.
«O jogo foi e é sempre vivido. Quem me conhece sabe como eu sou. Adoro o Trincão, não é por aquilo que está a fazer, mas pelo que fez quando trabalhou comigo, deu tudo quando trabalhámos no Wolverhampton, profissional exemplar, sempre com uma piada pronta e atrevida. Aquilo que lhe disse foi para levantar a cabeça, transformou a sua carreira e vai continuar a ter um futuro muito grande. Foi eu ir no caminho, ver o miúdo, e como trabalhei com ele, sei o que ele é como jogador, dei-lhe esse abraço e segui», referiu, em conversa na Sport TV, assumindo que, apesar do calendário apertado, terá de dar uma folga aos jogadores.
«Temos de dar folga (risos). Às vezes não é só o físico, mas também o mental. O jogo… Primeira parte incrível. As equipas a tentarem vencer, ninguém se encolheu. Sinto que, com mérito, chegámos à vantagem e a segunda parte, ligeiramente mais disputada, mas um pouco mais repartida... Depois fomos refrescando algumas peças. O Sporting sempre a responde. Fomos competentes pela forma como marcamos e carimbámos nos penáltis mais um título», disse.
Bruno Lage chegou aos 100 jogos e ao terceiro troféu pelo Benfica: «O mais importante é o facto de carimbarmos o nosso trabalho com títulos. Clubes grandes como o Benfica vivem de títulos. A forma como eles trabalham e a união que têm, acredito que o futuro é risonho, agora é encontrar a consistência. Temos mais dois dias de intervalo e depois a eliminatória da Taça de Portugal.»