O Benfica está na frente da final depois de vencer o Sporting, em casa, no jogo 1. 

Num Pavilhão da Luz bem composto, as duas melhores equipas do panorama nacional mostraram o porquê de serem isso mesmo. 
 
Os leões até entraram melhor na partida, comandado o primeiro set e chegando a ter seis pontos de vantagem (10-16), muito por culpa da eficácia ofensiva que demonstraram. Os encarnados, liderados por um inspirado Felipe Banderó, ainda reagiram no final do set e encurtaram o atraso para um ponto (19-20), mas, depois de um time-out pedido por João Coelho, os leões voltaram a ser superiores e fecharam o set, por 21-25. 

Esperava-se uma resposta do Benfica. E ela chegou... mesmo a tempo. Isto porque, depois de um início de segundo jogo equilibrado, a formação leonina voltou a estar por cima e parecia que ia fazer o 2-0 na partida. No entanto, a história do set (e do encontro) mudou.  

A perder por 21-23, Marcel Matz pediu um desconto de tempo, reuniu as tropas e, a partir daí, tudo foi diferente. Com quatro pontos seguidos – e um Nivaldo Gómez endiabrado – os anfitriões deram a volta ao set e triunfaram por 25-23.  
 
No terceiro set, Edson Valência apareceu em grande e tentou carregar um Sporting que não queria ficar em desvatagem na partida. O venezuelano foi a grande figura dos leões, mas não conseguiu suster o poderio encarnado. 

Com Banderó a liderar - fortíssimo no ataque à rede - as águias acertaram no bloco e estiveram sempre por cima. Nem uma reação tardia dos homens de verde e branco – que conseguiram empatar o set a 22 – impediu a vitória encarnada (25-22). 
 
O Pavilhão da Luz vibrava com a prestação do Benfica e acreditava que a partida poderia ficar resolvida no quarto set. E assim foi. No set mais desiquilibrado da tarde, os benfiquistas voltaram a mostrar-se competentes na defesa e letais no ataque.  
 
Pablo Natan e Lucas França consumaram as grandes exibições que já vinham a fazer e elevaram o nível na hora da decisão. Natan mostrou mais uma vez porque é um dos melhores jogadores a fazerem serviços no voleibol nacional, enquanto França esteve bem no bloco e nos ataques pelo meio. 
 
Do outro lado, o Sporting ia ficando cada vez mais desanimado e menos assertivo. De tal forma que o Benfica chegou a ter uma vantagem de seis pontos, a maior de todo o jogo (15-9). 
 
Até ao fim, os homens da casa controlaram a partida e, nas asas de Banderó, voaram para o triunfo final (25-20). 

Benfica e Sporting voltam a medir forças no próximo sábado (15h30), desta vez, no Pavilhão João Rocha, para o Jogo 2 da final.