Em clima de festa e uma Reboleira bem composta e sedenta de que o futebol a sério tenha início, o Estrela da Amadora apresentou-se aos seus associados com a quinta edição do Troféu José Gomes, tendo recebido o Belenenses, da Liga 3, numa partida equilibrada que terminou empatada (1-1e apenas decidida por penáltis. No desempate, os azuis foram mais fortes e ergueram a taça (7-6).

A apresentação do plantel dos tricolores – 30 jogadores, mais quatro elementos dos sub-23 convocados para esta partida, subiram ao relvado – levou a que a partida tivesse começado praticamente com uma hora de atraso e se prolongasse por mais de duas horas.

Os dois históricos do futebol nacional dividiram os minutos iniciais, mas as melhores oportunidades pertenceram à equipa visitante, num remate de Afonso Afonso em zona frontal para defesa apertada de Renan, aos 3’, e, aos 19' com o golo, apontado por Diogo Paulo, na recarga a um cabeceamento ao travessão.

A reação do Estrela não demorou a fazer-se sentir e por duas ocasiões a igualdade chegou a estar próximo: Abraham Marcus atirou forte para uma boa defesa do guardião Guilherme Oliveira aos 22’ e Alan Godoy atirou por cima quando se encontrava em boa posição aos 26’.


O ímpeto do Estrela foi-se perdendo com o decorrer dos minutos perante um Belenenses que, organizado, ocultava a diferença de dois escalões entre as duas equipas e se manteve seguro até ao final da primeira parte e até da segunda, tendo estado próximo de ampliar a vantagem aos 66 minutos, pelo recém-entrado Camilo Acosta, que atirou cruzado e junto ao poste.

O Estrela pareceu ganhar com a dança das substituições e foi precisamente através de dois dos suplentes utilizados que alcançou a igualdade aos 69 minutos, num lance de insistência de Simão Pedro na área, servindo de tabela para um remate forte de Semeu.

A equipa da casa exerceu algum ascendente até final, mas sobre o minuto 90 foi Miguel Bandarra quem esteve perto de garantir a vitória para o Belenenses com um remate na zona da quina do travessão.

A partida seguiu, por isso, para um longo desempate por grandes penalidades no qual Hamed Dramé atirou por cima ao 14.º pontapé, garantindo a conquista do troféu ao emblema da Cruz de Cristo.