Consistência. Essa foi a palavra-chave para decidir o campeão do mundo de Moto GP.
O título foi conquistado pelo espanhol Jorge Martín, neste domingo, ao ser 3.º classificado no GP de Barcelona, prova que encerrou a época.
A corrida foi ganha por Pecco Bagnaia, bicampeão que procurava o tri e era o único que ainda podia impedir Martín de celebrar o primeiro título, mas o terceiro lugar do madrileno assegurou-lhe os pontos necessários para assegurar a conquista do mundial.
E foi o próprio Bagnaia a reconhecer que a regularidade mostrada pelo adversário foi decisiva.
«Depois do meu acidente na Malásia, percebi que seria mais complicado. Recuperar 29 pontos era bastante duro. Tentei apenas fazer o meu máximo nas corridas que ainda faltavam. E os pontos que recuperei foi o máximo que consegui», atirou.
O italiano foi o maior dominador da época, venceu 11 corridas principais, contra apenas três de Martín. Só que o espanhol só ficou fora dos pontos em duas corridas e foi segundo classificado 10 vezes.
«O Jorge fez um trabalho muito melhor. Em termos de consistência, foi o melhor. Acabou 17 ou 18 vezes em segundo lugar ao longo da época [entre corridas principais e sprints], o que é algo inacreditável. Do nosso lado, tivemos algum azar, mas eu cometi muitos erros. É difícil conseguir ganhar um título quando não se pontua oito vezes», assumiu.