Álvaro Pacheco voltou a recordar a saída do Vitória SC. O treinador português falou também da desilusão com o trabalho no Vasco da Gama.

Álvaro Pacheco voltou a falar da sua saída do Vitória SC. O treinador de 53 anos garantiu que está de consciência tranquila e que quer voltar, um dia, ao clube de Guimarães:

«Já se falou muito da minha saída, da minha passagem pelo Vitória. Do que se tem de falar é do Vitória. É um grande clube, um clube que eu tive um orgulho muito grande em representar, um clube fantástico, gigante, com uma massa associativa diferenciada, completamente apaixonante. Acho que as coisas poderiam ter sido geridas de outra forma, mas o futebol é mesmo assim. O que posso dizer é que estou com a consciência tranquila. Para mim, foi um orgulho muito grande ter representado o Vitória, uma grande instituição. E também ter ajudado o Vitória a atingir os objetivos. Nessa época conseguimos grandes conquistas, demos grandes passos, que deixaram os vitorianos orgulhosos. [Voltar ao Vitória SC?] Claro que sim. Gostei muito do Vitória, dos adeptos, de toda a envolvência e o futebol é o momento», afirmou ao jornal O Jogo.

O treinador português falou ainda da experiência no Vasco da Gama [onde fez apenas quatro jogos] e garantiu que saiu desiludido:

«A palavra que me salta à cabeça é desilusão, porque foi um projeto em que ia com uma ilusão muito grande, que também me foi vendida. O Vasco é um clube gigantesco, com uma massa associativa diferenciada. Justificaram o porquê de ser o escolhido por eles e o que pretendiam da minha contratação, que era, no fundo, chegar ao Vasco e sermos capazes de criar uma equipa com uma identidade, cultura e filosofia. Era um plantel que precisava de alguns ajustes e isso também tinha sido conversado. Mas senti que o grupo estava dividido por muitos problemas. A minha missão nos primeiros tempos foi criar o grupo e passar a importância de estarmos unidos num desporto coletivo. E havia muito potencial».

Álvaro Pacheco garantiu que não ficou arrependido por aceitar o convite:

«Não, pois fui com a ilusão de uma coisa que me prometeram e idealizava. Quando se vai par um projeto, é importante sentir que nos querem muito e vão apoiar as nossa ideias. Sentia que era o caso com o grupo 777. Se fosse hoje, aceitava novamente, porque a ilusão que tinha e a proteção que achava que ia ter davam-me garantias de sucesso».