George Russell saiu desapontado após uma performance desastrosa no Grande Prémio Britânico, onde a estratégia da Mercedes falhou miseravelmente em Silverstone.

O piloto britânico expressou a sua frustração após terminar em 10º, apesar de ter começado da quarta posição na grelha. A corrida foi marcada por fortes chuvas, chuvas intermitentes, dois períodos de Virtual Safety Car e duas aparições do Safety Car.

Os problemas de Russell começaram mesmo antes do início da corrida, quando foi um dos cinco pilotos que pararam no final da volta de formação para mudar para pneus slick. Um Virtual Safety Car imediato devido a um incidente na primeira volta interrompeu a estratégia de pneus de Russell, tornando difícil para ele manter a temperatura ideal nos seus pneus duros.

À medida que a chuva caía, Russell fez progressos pelo pelotão, com a sua Mercedes a desempenhar-se bem nas condições molhadas. No entanto, uma segunda decisão sobre os pneus, para voltar aos pneus duros à medida que a pista secava, revelou-se dispendiosa. Caindo vítima das mesmas dificuldades que Fernando Alonso, que tinha parado para slicks mais cedo, Russell rodou para a gravilha, mas conseguiu evitar bater nas barreiras.

Refletindo sobre a sua corrida desapontante, Russell explicou: “Tudo correu mal em todos os momentos, para ser honesto.” Ele elaborou sobre os desafios enfrentados, afirmando: “No início, mudar para slicks não foi uma decisão estúpida, pois sabíamos que ia estar seco durante 25 minutos. O problema foi que tivemos 15 minutos de [Virtual] Safety Car, que não nos permitiu aquecer os pneus, não nos permitiu fazer os ganhos quando estava seco, e perdemos aqueles 15 minutos onde poderíamos ter desempenhado muito bem.”

Apesar de ter um novo conjunto de pneus médios disponíveis, a Mercedes optou por não os utilizar nem qualquer um dos pneus macios no carro de Russell, ao contrário de Lance Stroll, que beneficiou dos pneus macios no início da corrida. A imprevisibilidade da corrida foi evidente, à medida que Nico Hulkenberg passou do 19º para o 3º lugar, mostrando a importância de tomar as decisões certas numa corrida dramática. Infelizmente para Russell, a sorte não estava do seu lado desta vez.

A desilusão do piloto britânico em Silverstone serve como um lembrete das margens finas na Fórmula 1, onde decisões tomadas em frações de segundo podem fazer ou desfazer uma corrida. À medida que a temporada avança, Russell e a Mercedes precisarão de se reorganizar e de elaborar estratégias de forma mais eficaz para evitar contratempos semelhantes em futuras corridas.