George Russell Critica o Desempenho da Mercedes no GP da Áustria como uma “Tempestade Perfeita” que Destrói as Esperanças de Vitória

Em uma reviravolta chocante no Grande Prémio da Áustria, George Russell expressou a sua frustração sobre o que descreveu como uma “tempestade perfeita” que dificultou as hipóteses da Mercedes de competir pela vitória. Após uma performance dominante no Canadá, a Mercedes viu-se a lutar sob as temperaturas escaldantes da Áustria, com as temperaturas da pista a ultrapassarem os 50 graus Celsius.

Apesar de inicialmente ter batalhado com o colega de equipa Lewis Hamilton no início da corrida, Russell rapidamente se viu numa luta solitária contra o aumento do desgaste dos pneus, um problema recorrente para a Mercedes em condições quentes. O piloto britânico acabou por terminar a 62 segundos do vencedor da corrida, Lando Norris, conseguindo manter-se à frente do carro de uma paragem de Liam Lawson, da Racing Bulls, por apenas 5.4 segundos.

Refletindo sobre a corrida desafiadora, Russell expressou a sua decepção, afirmando que a realidade era ainda pior do que ele tinha antecipado. Ele destacou o contraste acentuado entre o desempenho da equipa no Canadá, onde conquistaram a vitória sem sofrerem com o sobreaquecimento dos pneus, e as suas dificuldades na Áustria.

Russell revelou que a Mercedes tem trabalhado incansavelmente para resolver este problema nos últimos seis meses, mas ainda não fez progressos significativos. Apesar do contratempo, ele enfatizou o seu orgulho na capacidade da equipa de maximizar consistentemente os resultados, observando que não poderiam ter alcançado uma posição mais alta do que o quinto lugar na corrida.

Descrevendo as circunstâncias no Red Bull Ring como uma “tempestade perfeita”, Russell apontou o asfalto rugoso do circuito, a natureza de alta velocidade da pista e as temperaturas extremas da pista como fatores que contribuíram para as dificuldades da Mercedes.

O Grande Prémio da Áustria serviu como um lembrete claro dos desafios que a Mercedes enfrenta na adaptação a condições de altas temperaturas, levantando questões sobre a preparação da equipa para futuras corridas em climas semelhantes. À medida que a temporada de Fórmula 1 avança, todos os olhares estarão voltados para a Mercedes para ver se conseguem superar estes obstáculos e recuperar a sua vantagem competitiva na pista.