
Em pleno discurso de campanha, no Parque de Exposições de Tavira, o líder do Chega, André Ventura, sentiu-se mal, desmaiou e teve de ser retirado do local pelos seguranças, sendo encaminhado para uma ambulância e mais tarde para o Hospital de Faro.
Em declarações na sala do comício, cerca de uma hora após o episódio, Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, assegurou que o líder do partido estava "bem e consciente", mas seria encaminhado para aquela estrutura de saúde para o seu estado ser avaliado em detalhe. "Pediu mobilização de todos para vencermos estas eleições e que continuássemos", acrescentou, sem esclarecer se Ventura poderá continuar em campanha.
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Antes ainda de cair, André Ventura levou a mão à garganta e ao peito, não conseguindo tornar a falar ou ganhar consciência e sendo por isso imediatamente levado pelos seguranças. O líder do Chega estava a discursar há cerca de dez minutos, de forma inflamada, como é habitual, parou para beber água e logo de seguida sentiu-se mal.

Não se sabe ainda se terá sido algum episódio natural ou se poderá ter que ver com a ingestão de alguma substância. Tão pouco se conhece ainda a gravidade do episódio. André Ventura foi retirado da sala pelos seguranças, em braços, e imediatamente encaminhado para uma das ambulâncias que se encontravam no exterior do jantar de campanha, de prevenção, onde foi assistido pelo INEM, durante cerca de 40 minutos.
Pelas 22.o0, deixou o exterior do Parque de Exposições de Tavira de ambulância, sendo encaminhado para o Hospital de Faro, sem que qualquer informação oficial fosse conhecida sobre o estado do líder do Chega.

Luís Montenegro, informado do episódio, reagiu poucos minutos depois na rede social X, desejando "rápidas melhoras" a Ventura, o mesmo acontecendo com Pedro Nuno Santos, que à entrada do comício do PS, afirmou esperar que o líder do Chega recuperasse rapidamente.