
O Presidente dos Estados Unidos está decidido em voltar a retirar o país da UNESCO, em divergência com a “agenda woke” e políticas “anti-América e anti-Israel” que acusa a organização de defender, avança o New York Post.
Em fevereiro, Trump instaurou um prazo de 90 dias para ser feita uma avaliação da continuidade dos EUA nesta agência da ONU. As conclusões apontam agora divergências nas políticas de equidade, diversidade e inclusão.
“O Presidente Trump decidiu retirar os Estados Unidos da UNESCO, que apoia causas culturais e sociais divisórias e politicamente corretas que estão totalmente em desacordo com as políticas sensatas que os americanos votaram em novembro”, disse a porta-voz adjunta da Casa Branca, Anna Kelly.
Entre as divergências apontadas estão, por exemplo, a publicação pela UNESCO de um “guia antirracismo” em 2023 - que instava os membros da organização a adotarem políticas “antirracistas” - e ainda a iniciativa “Transformar Mentalidades”, de 2024 - com foco em questões de igualdade de género.
Segundo o New York Post, a Casa Branca critica ainda a UNESCO por utilizar frequentemente linguagem que afirma que a Palestina está a ser “ocupada” por Israel, sem criticar o “reinado brutal” do Hamas sobre Gaza.
Recorde-se que, já em 2017, Trump ordenou a saída dos EUA da UNESCO, decisão também na altura justificada pelo “preconceito anti-Israel”, mas o país voltou a aderir à organização das Nações Unidas em 2023, pela mão de Joe Biden.