
Lina Pereira (JPP) começou por concordar com Paula Margarido o essencial: “Governar é cuidar”. A deputada levantou a questão dos vínculos laboral dos trabalhadores das IPSS. São mal pagos e têm vínculos precários. A deputada também falou das condições de trabalho das ajudantes domiciliárias.
Isabel Garcês (PS) diz que o orçamento demonstra que o Governo não vê as dificuldades do povo, nomeadamente a pobreza extrema.
Cláudia Perestrelo (PSD) foi elogiosa para a proposta orçamental do Governo.
Nas respostas, Paula Margarido também considerou essencial o apoio às ajudantes domiciliárias.
Sobre a pobreza extrema, referida pela deputada socialista, a governante reconhece-a, mas garante que a Madeira dá lições ao País, nessa área.
Dina Pereira (PSD) interveio depois para afirmar que o Orçamento é defensor da coesão social na Madeira. O envelhecimento com dignidade foi um dos destaques deixados.
Miguel Castro (Chega) falou no abandono de idosos nas unidades de saúde, tendo concordado com a alteração à lei para os punir. Mas, destacou, há outros flagelos como os das vítimas de violência doméstica ou o do tráfico de droga. O deputado pede uma revisão constitucional para permitir tais concretizações.
Vera Duarte (PSD) pediu para ser esclarecida sobre o trabalho, por exemplo, para mitigar o problema dos sem-abrigo.
Nas respostas à segunda ronda de questões, Paula Margarido disse que o futuro, na questão dos idosos, passa pela criação de mais camas em ‘lares, na consciência de que quantas mais camas, mais idosos haverá a receber.
Sobre o abandono de idosos, Paula Margarido disse constatar um abandono dos idosos, tanto a nível nacional, como regional. Na entanto, a governante disse haver uma linha ténue entre quem abandona porque quer e quem o faz por não ter alternativa.
Paula Margarido também se referiu a uma candidatura de vários milhões de euros para trabalhar com os sem-abrigo.