Em declarações à agência Lusa, José Costa, oficial de operações da ANEPC, referiu que a maior parte das ocorrências verificas foram quedas de árvores (158) e quedas de estruturas (126).
"Nestas ocorrências foram empenhados 1.023 operacionais e 417 meios terrestres", adiantou.
De acordo com o responsável da ANEPC, a região de Coimbra foi a mais afetada do país, a que registou, então, mais ocorrências na sequência dos ventos fortes (103), seguindo-se Área Metropolitana do Porto (48), Beiras e Serra da Estrela (28) e Leiria (27).
Na Área Metropolitana de Lisboa foram registadas 12 ocorrências, até às 16:00.
José Costa ressalvou ainda que não foram registados, até ao momento, feridos.
O norte e o centro de Portugal continental estão a ser atingidos entre hoje e segunda-feira por uma superfície frontal fria, que trará vento, chuva e agitação marítima, segundo divulgou na quinta-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A superfície frontal fria, que atravessa o território nacional entre o final de domingo e a manhã de segunda-feira, provocará o aumento da intensidade do vento, com rajadas que poderão atingir entre os 70 e os 80 quilómetros no litoral norte e centro e os 90 e 100 quilómetros nas terras altas.
Entre a tarde de domingo e a manhã de segunda-feira está prevista também precipitação forte, em especial no Minho e nas regiões montanhosas.
Em comunicado, o IPMA refere que a superfície frontal fria está associada à depressão Bert (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda).
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