Respondendo à decisão dos EUA que permite o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia, a Rússia fez mudanças na sua doutrina nuclear. As alterações promovidas por Vladimir Putin, Presidente russo, definem que ataques a território russo com mísseis ou outros aparelhos aéreos convencionais passam a justificar o uso de armas nucleares por Moscovo, desde que os ataques sofridos sejam apoiados por uma potência também nuclear, segundo a Reuters. É esse o caso da Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, diz que o objetivo é mostrar aos potenciais inimigos que é inevitável uma retaliação caso a Rússia seja atacada.
A presidência norte-americana, liderada por Joe Biden, permitiu o uso por Kiev de mísseis de longo alcance no seu esforço de guerra contra Moscovo, o que permitirá atacar o interior do território russo.
Assinalam-se hoje mil dias de conflito, iniciado em fevereiro de 2022 com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a primeira guerra em larga escala em território europeu desde 1945.