
O cabeça-de-lista da candidatura do PS-Madeira às Eleições Legislativas nacionais, Emanuel Câmara, destacou esta quinta-feira, 15 de Maio, o impacto positivo que os Governos socialistas na República têm tido na Região Autónoma da Madeira, criticando o legado dos governos de direita.
Durante o penúltimo dia de campanha, a comitiva socialista esteve em contacto com a população de Machico e Santa Cruz. Na ocasião, Emanuel Câmara contestou a narrativa da candidatura da AD, que tem referido que nos últimos onze meses o país teve “o melhor Governo de Portugal a ajudar os madeirenses e porto-santenses”.
O candidato socialista recordou várias medidas promovidas pelos governos do PS que, segundo ele, beneficiaram directamente a Região. Entre estas, destacou o aumento das verbas do Plano de Recuperação Resiliência (PRR) para a Madeira, que tem permitido a construção de habitação pública, a aprovação da Lei de Meios para responder aos prejuízos causados pelo temporal de 20 de Fevereiro, a transferência anual de 17 milhões de euros provenientes dos Jogos Santa Casa e o financiamento em 50% do novo Hospital Central e Universitário da Madeira.
“Há uma série de marcas que diferenciam um Governo socialista na República, tendo em atenção a Região Autónoma da Madeira e os madeirenses e porto-santenses. Quais são as marcas que os Governos de direita deixaram, efectivamente, aqui na nossa Região?”, questionou Emanuel Câmara.
O candidato salientou ainda que os Governos socialistas promoveram aumentos salariais, nas pensões e nos apoios sociais, e comprometeu-se a elevar o salário médio para 2.000 euros e o salário mínimo para 1.100 euros até ao fim da legislatura.
Em contraste, Emanuel Câmara criticou a governação PSD/CDS durante o mandato de Passos Coelho, relembrando que, na altura, “os madeirenses e porto-santenses foram subjugados”, com cortes nos salários e nas pensões, enquanto os jovens eram incentivados a emigrar. “Nos últimos onze meses não houve nenhuma medida que faça a diferença. E ainda têm o desplante de dizer que os Governos socialistas na República prejudicaram os jovens”, afirmou.
Para o candidato socialista, os verdadeiros responsáveis pela "inércia" na resolução de problemas regionais são o Governo Regional e os deputados do PSD na Assembleia da República.