
A Madeira regista, neste momento, uma taxa de execução financeira dos projectos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 31,5%. A nível nacional, a taxa de execução das Metas e Marcos situava-se, no final do mês de Junho, nos 47%.
O número foi apontado por Duarte Freitas, no decorrer de uma visita à Casa de Saúde de São João de Deus, em Santo António, um dos beneficiários das verbas europeias que visam implementar um conjunto de reformas e de investimentos destinados a colocar Portugal em linha com a Europa.
O secretário regional de Finanças, acompanhado por Pedro Dominguinhos, da Comissão de Acompanhamento do PRR, visitou a obra da Unidade RENASCER – Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental, que acaba de ter início e deverá ficar concluída até Março do próximo ano.
O governante salientou que este programa de financiamento europeu é medido através do atingimento dos Marcos e das Metas, sendo que desse ponto de vista “a Madeira cumpriu sempre”. E, no que toca a prazos, “vamos conseguir cumprir as metas a que estamos obrigados” e tudo será feito para “garantir o pleno cumprimento daqueles que são os objectivos da Madeira”.
“Os desafios são bastante significativos, são conhecidas as dificuldades de mão-de-obra, nas cadeias de distribuição, nas cadeias internacionais, problemas logísticos, escassez de empresas, em especial em tudo o que envolve a construção civil, prazos de entrega, mas nós estamos absolutamente convencidos de que, pese embora esta dificuldades, vamos conseguir cumprir as metas a que estamos obrigados”, sustentou o secretário regional de Finanças.
O governante acredita que a taxa de execução física dos projectos até seja superior aos 31,5% de execução financeira, dando nota do peso burocrático de todos os processos, que poderá influenciar a aferição realizada.