O PPM afirmou que, já em 2022, aquando das eleições legislativas, fez um estudo sobre a colocação de uma segunda rampa destinada ao atracamento de navios ferry na Região. Por isso, lamenta que o JPP queria investir num novo estudo, quando Paulo Brito já tinha apresentado resultados sobre o assunto.

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Numa nota enviada à imprensa, o coordenador do PPM indica que uma nova rampa deveria ser colocada entre o cais 6 e a lota do Funchal. "O navio ferry poderá atracar ali sem interferir com as viagens do Lobo Marinho e poupar vários milhões de euros aos cofres da Região, porque se fizermos bem as contas, em um mês que o ferry atraque na rampa concessionada ao Lobo Marinho, quatro vezes por mês, que é de 250.000 euros por atracagem perfazendo 1000.000 euros por mês ao fim de um ano dá 12.000.000 euros, ou seja, em 4 a 5 anos a rampa ferry fica paga e temos os pescadores com sentimento de segurança nas suas embarcações, sem estarem com as preocupações que assistimos hoje", considera o partido.

"Lamentamos, uma vez mais que, se façam de «surdos, cegos e mudos», quanto ao projecto que apresentamos, sendo este um projecto credível, com a aprovação de técnicos especializados e mais ninguém melhor para falar sobre o assunto que são os homens do mar que conhecem as marés e as maresias como ninguém e ninguém melhor que estes homens para dar um parecer", aponta Paulo Brito, acrescentando que, "infelizmente, continuamos com politiquices do eu é que sei e a tua opinião nada vale, só porque és de uma cor política diferente da minha".

O PPM defende que devemos "dar o braço a torcer sobre as boas ideias dos outros partidos".