"Não se pode dizer que a Polónia não esteja a fazer tudo o que pode, a Polónia fez e continua a fazer tudo o que pode", disse o ministro, em entrevista à TVN24.

As declarações de Kosiniak-Kamysz estão em linha com o que Varsóvia tem vindo a dizer nas últimas semanas, face às constantes críticas da Ucrânia pela sua alegada falta de empenho, segundo a agência espanhola Europa Press.

Kosiniak-Kamysz disse que, enquanto ministro da Defesa, o limite do apoio à Ucrânia "é a segurança da Polónia".

Nesse sentido, assegurou que recusará a entrega de qualquer equipamento militar ou armas à Ucrânia se isso puser em causa a integridade do Estado polaco.

Kosiniak-Kamysz lamentou a "memória curta" dos ucranianos e, embora considere que as pretensões de Zelensky de envolver outros atores mais diretamente são em parte naturais, referiu que a Polónia tem a sua "própria estratégia".

O ministro referia-se às exigências de Zelensky para que a Polónia abata os projéteis russos que voam perto da sua fronteira.

O ministro polaco comentou que não existe consenso no seio da NATO sobre a pretensão de Zelensky, "pelo que nenhum aliado deve romper com isto".

Além do abate de mísseis e 'drones' russos, Zelensky também criticou publicamente as autoridades polacas por não entregarem os caças MiG29 que exigiu.

A Polónia argumentou que a entrega de mais caças MiG29 está condicionada à renovação da sua frota aérea.

A Ucrânia depende da ajuda dos aliados ocidentais para continuar a combater as tropas russas, que invadiram o país em fevereiro de 2022.

Zelensky mostrou-se sempre crítico da demora na entrega de armamento e da relutância dos aliados em autorizar o uso de armas ocidentais para atacar o território da Rússia.

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