
O deputado Paulo Neves diz quem, "a se concretizar o pior cenário, ou seja, a implementação de 30% nas tarifas às exportações da União Europeia para os Estados Unidos, esta é uma má notícia para a Madeira, em particular no que toca às exportações do Vinho Madeira – dado que o mercado americano é o segundo mercado mais importante a seguir ao mercado regional, mas é o primeiro em termos de valor – e isso obriga à tomada de medidas por parte do Governo da República, nomeadamente a criação de Planos e Programas de apoio nacionais que tenham uma atenção muito especial à Madeira”.
O deputado apelou ao bom senso e ao sentido de responsabilidade de ambas as partes para uma guerra da qual todos saem prejudicados.
Através de uma nota de imprensa, Paulo Neves que lembrou que os deputados eleitos pelo PSD/Madeira à Assembleia da República têm vindo a acompanhar de perto esta situação, apelando ao bom senso e à negociação com vista a um acordo entre as partes e que, inclusive, reuniram recentemente com a ACIF, numa reunião onde esteve presente o Secretário de Estado da Economia, precisamente para que tivesse maior consciência da importância do mercado americano para as exportações de Vinho Madeira.
“Aquilo que pedimos ao Governo da República e que insistimos – e que eu próprio amanhã, na Comissão de Negócios Estrangeiros irei fazer – é incitar o Governo a negociar, porque é preferível negociar do que abrir uma guerra com os Estados Unidos”, disse.
O deputado deixou claro que, se se concretizar o pior cenário, aquilo que também foi solicitado ao Governo da República é que se identifiquem programas de apoio às empresas exportadoras para apoiá-las naquilo que vão perder nesta ‘guerra das tarifas’, programas esses que “naturalmente têm de ter uma atenção muito especial à Madeira e às empresas da Madeira”. Programas e/ou planos nacionais imediatos que podem vir a passar, segundo explicou, pela identificação de novos mercados para a exportação do Vinho Madeira, apoios à promoção e apoios diretos às empresas produtoras e exportadoras regionais, entre outros.
Ainda assim, Paulo Neves reconheceu existir um certo optimismo nesta matéria, esperando que a via da negociação possa vir a ser bem-sucedida e frisando que aquilo que os deputados eleitos pelo PSD/Madeira defendem é o diálogo e o bom senso, ao invés de uma guerra comercial, onde todos perdem, quer os Estados Unidos, quer a Europa, Portugal e a Madeira.