'Autonomia - Identidade e Desenvolvimento' dá o mote para o Fórum Madeira Global 2025 que junta centenas de congressistas da Diáspora, numa organização do Governo Regional da Madeira.

A intervir na sessão de abertura, Miguel Albuquerque defendeu a coordenação de políticas fundamentais para manter o crescimento económico, nomeadamente com apoios directos e indirectos aos empresários. Criticou, neste particular, o "emaranhado de burocracia" nacional, com algumas leis até "contraditórias entre si" que atrasam processos.

Lembrou, a uma plateia com mais de 350 congressistas das comunidades, que o PIB em 2015 era de 4.313 milhões de euros e deve fechar 2025 com um valor na ordem dos 8 milhões de euros. Números que mostram o apoio ao investimento.

Mas alertou: "O Estado e as regiões autónomas não podem ter contas públicas desequilibradas".

O presidente do Governo destacou a descida de impostos que a Madeira tem vindo a implementar. Apontou ainda a anulação ou diminuição da derrama como parte da resposta e apoios a quem investe na Região.

Na sequência do discurso do secretário de Estado, Emídio Sousa, sublinhou que um dos nossos grandes activos são as comunidades. "Mas é tempo de passar das palavras às acções", porque as comunidades estão fartas de "choradinhos". Albuquerque que lembrou que o pai também esteve emigrado na Venezuela.

O presidente do Governo usou o exemplo das comunidades de Israel que, no seu entender, deram um passo em frente na criação de redes. Redes essas que também quer ver melhor dinamizadas pelas comunidades portuguesas, que chegam às quase duas centenas.