Em janeiro de 2022, o tenista sérvio Novak Djokovic esteve envolto numa polémica que originou na sua deportação da Austrália, tendo ficado impedido que participar no Open daquele país por não estar vacinado contra a covid-19.
Agora, quase três anos depois do sucedido, o antigo número 1 do ranking ATP concedeu uma longa entrevista à mais recente edição australiana da revista GQ, voltou a abortar o assunto e revelou ter sido envenenado antes da deportação, afirmando que começou a sentir-se mal assim que regressou a casa.
"Tive alguns problemas de saúde e apercebi-me de que naquele hotel em Melbourne me deram uma comida que me envenenou. Nunca disse isto publicamente, mas tinha um nível altíssimo de metais pesados como chumbo e mercúrio e só podia ser da comida", contou o tenista de 37 anos.
O medalha de ouro no Jogos Olímpicos de Paris 2024 relatou o episódio como "uma simples gripe" mas os dias passavam e continuava em baixo, até que decidiu fazer exames toxicológicos.
"Era como uma gripe, uma simples gripe. Mas os dias passavam e a gripe não, e deixava-me completamente em baixo de forma. Ao fim de algum tempo fui fazer exames toxicológicos", atirou.
Covid-19 no 'ano longínquo' de 2022
Em 2022, Novak Djokovic pretendia defender o seu título no Open da Austrália, que já conquistara por dez ocasiões, mas não cumpria os rigorosos requisitos de vacinação contra a covid-19 daquele país e acabou por ser detido e deportado 11 dias após a sua chegada ao território.
Para entrar na Austrália, Djokovic apresentou um teste positivo à covid-19 emitido na Sérvia em 16 de dezembro de 2021, para requerer a isenção especial de visto, alegando que se encontrava a recuperar de infeção, por ter contraído recentemente o vírus.
Como o tenista sérvio não estava vacinado, e é contrário a essa prática, o Governo australiano decidiu cancelar o seu visto especial e deportar Djokovic, dizendo que a sua presença na Austrália poderia despertar sentimentos antivacinação.