
O Ministério Público (MP) pediu esta quarta-feira pena máxima exemplar, que deverá situar-se no limite máximo dos 25 anos de prisão para Fernando Valente, suspeito da morte de Mónica Silva, que estava grávida quando desapareceu, presumivelmente vítima de homicídio, na Murtosa.
Nas alegações finais, que decorreram esta manhã no Tribunal de Aveiro, a Procuradora da República disse que não subsistem dúvidas da existência de uma pluralidade de factos que permitem concluir que o arguido foi o autor da morte de Mónica Silva e do seu feto.
O arguido está acusado dos crimes de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação.
Durante a sessão, que foi aberta ao público, ao contrário do resto do julgamento que decorreu à porta fechada, a procuradora disse que devem ser dados como provados todos os factos da acusação.
Mónica Silva estava grávida de sete meses quando desapareceu em outubro de 2023. O corpo nunca foi encontrado.
Fernando Valente, que se encontra em prisão domiciliária há mais de um ano, foi constituído arguido, e nega as acusações. Diz que esteve uma única vez com a grávida em janeiro e que não pode ser ele o pai do filho de Mónica.
- Com Lusa