O historiador de arte Rafael Moreira, 77 anos, morreu este domingo no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Doutorado em História de Arte, em 1991, pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), Rafael de Faria Domingues Moreira foi o comissário da exposição sobre Arquitetura, no Museu Nacional de Arte Antiga, no âmbito da XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura, realizada em 1983.

O Renascimento e a Arquitetura Militar eram ad áreas de especialidade. Segundo dados disponibilizados no ‘site’ da Universidade Nova de Lisboa, onde era professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Rafael Moreira abriu, na instituição, duas novas áreas: “Arte Colonial Portuguesa” (1992) e “Arquitetura Militar” (1998). O investigador dirigiu “mais de 40 teses, a maior parte publicadas com prefácio seu”.

Rafael Moreira “foi um pioneiro, com vários contactos internacionais de referência, por exemplo John Bury (1917-2017), Fernando Marías (1958-2022), ou André Chastel (1912-1990), entre outros”, disse o historiador Carlos Caetano. Entre as suas obras publicadas, cite-se “O Renascimentos no Sul de Portugal. A encomenda régia entre o Moderno e o Romano”, a sua tese de doutoramento, de 2023.