"Aquilo que estamos a ver é que a estabilidade e as condições de governabilidade traduzem-se depois em maior qualidade de vida, maior bem-estar para as populações", afirmou.

Luís Montenegro, também primeiro-ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP, em gestão, falava aos jornalistas no decurso de uma visita à obra de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira, no Funchal, no âmbito da pré-campanha eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio.

"Nós olhamos para a Madeira como olhamos para todo o Portugal, olhando para as nossas capacidades e acreditando", disse, para logo acrescentar: "Nós sabemos fazer, nós sabemos estar na vanguarda das tecnologias, do conhecimento".

Montenegro, que estava acompanhado pelo líder regional do PSD e chefe do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, mostrou-se disponível para ajustar o cofinanciamento do Estado na obra do hospital, considerando o aumento do custo dos materiais e da mão-de-obra, para que seja executada dentro dos prazos previstos.

A obra, que no total deverá custar mais do que os 350 milhões de euros inicialmente previstos, incluindo a aquisição de equipamento médico e hospitalar, é financiado pela região autónoma (50%) e pelo Estado português (50%), sendo que começou em 2021 e deverá terminar em 2028.

"Naturalmente que estamos disponíveis para encontrar uma solução para este projeto, que é de muitos anos. Teremos disponibilidade para cumprir o nosso compromisso e para assegurar que esta obra vai mesmo realizar-se", afirmou.

O líder social-democrata, que hoje também visitou a ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, destacou a "expressiva vitória" do PSD/Madeira nas eleições regionais de 23 de março e a formação do governo regional em coligação com o CDS-PP.

"Trouxe condições de estabilidade e de governação à região, que é aquilo que nós procuramos agora também para o país", realçou.

Luís Montenegro afirmou-se "empenhadíssimo" em esclarecer os eleitores e trazer a Portugal um "ciclo de quatro anos de estabilidade política e de governabilidade", com vista a "dar continuidade a estes primeiros 11 meses de trabalho", que, disse crer que "os portugueses apreciaram".

"Contamos reforçar o nosso resultado num contexto global e também no contexto da Madeira", afirmou, para logo reforçar: "Tenho fundadas razões para poder olhar para este ciclo eleitoral da Madeira e ver que nós podemos reforçar a nossa representação parlamentar na Assembleia da República e podemos contribuir também, a partir daqui, para ter um Governo com maior estabilidade, com maior capacidade de ação para podermos executar o programa e o projeto que vimos encetando de transformação do país".

Luís Montenegro sublinhou que o seu objetivo é que Portugal seja um país moderno e uma referência de estabilidade.

"Um país que aproveita as oportunidades num mundo, que é um mundo que está perigoso, numa Europa que está a enfrentar grandes desafios, mas onde nós somos uma referência de estabilidade, estabilidade financeira, estabilidade económica e também seremos de estabilidade política", disse.

O líder social-democrata participa hoje, às 18:00, no Funchal, numa sessão para apresentação dos candidatos do PSD pelo ciclo da Madeira às eleições legislativas, cuja lista é encabeçada por Pedro Coelho.

O arquipélago elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente estão três representantes social-democratas, dois socialistas e um do Chega.

DC/AMB // JLG

Lusa/Fim