
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou o ataque de Israel na madrugada de hoje "uma declaração de guerra contra a República Islâmica do Irão" por parte do "regime mais terrorista do mundo", que já ultrapassou "todas as linhas vermelhas".
"Estas ações coordenadas equivalem a uma declaração de guerra contra a República Islâmica do Irão e fazem parte de um padrão de comportamento ilegal e desestabilizador por parte de Israel na região, que representa uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais", afirmou Abbas Araqchi, em comunicado sobre as ações de Israel.
Araqchi advertiu que o Irão reafirma o seu direito inerente à autodefesa e responderá "com firmeza e de forma proporcional" ao ataque israelita.
O exército israelita atacou hoje de madrugada cerca de 100 alvos no Irão, incluindo altos comandos militares e cientistas nucleares, mas também instalações sensíveis como a principal central de enriquecimento de urânio em Natanz, no meio da controvérsia sobre o programa nuclear iraniano.
Este "ato de agressão ilegal e hostil", segundo Araqchi, "deliberadamente e de forma imprudente, agrava uma crise que viola de forma flagrante a Carta das Nações Unidas e as normas mais fundamentais do direito internacional".