
Sócio do Benfica, publicou recentemente o livro “A Nossa Camisola – Caminhos para o Futuro”, editado pela Primebooks, onde defende uma visão estratégica para o clube e para o desporto nacional. “A discussão no Benfica tem-se centrado demasiadas vezes nas pessoas, quando o essencial está nas ideias”, afirma o autor, que apresenta no livro várias propostas, entre elas a reformulação das competições nacionais. Uma das medidas que propõe é clara: o fim da Taça da Liga. “É uma das ideias que defendo no livro. Não faz sentido com a atual carga de jogos, sobretudo para os clubes envolvidos em competições europeias”, sublinha. E acrescenta: “Fico satisfeito por ver que até André Villas-Boas, já depois da publicação do livro, veio a público defender a extinção da prova.”
A preparação da nova temporada também mereceu críticas de Mauro Xavier, com particular foco na calendarização da Supertaça entre Benfica e Sporting, agendada para 31 de julho. “O Benfica jamais deveria ter aceite essa data. É um erro de planeamento e de estratégia. O Sporting tem um mês e meio de preparação, enquanto o Benfica tem apenas 15 dias”, alerta. E conclui, de forma contundente: “Se fosse dirigente do Benfica, a equipa não se apresentava nesta Supertaça.”
O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.