
João Côrte Fernandes defende um plano de reequilíbrio territorial de Santa Cruz, que inclui incentivos à fixação de jovens empreendedores, apoio à agricultura moderna e sustentável, promoção de polos de inovação descentralizados (cowork, formação, cultura) e financiamento direto a projectos comunitários geridos pelas juntas de freguesia.
O candidato à Câmara Municipal de Santa Cruz, através de comunicado, denuncia aquela que considera ser uma "gritante desigualdade territorial" nesse concelho. "Enquanto a Câmara Municipal concentra recursos e investimentos em zonas centrais, freguesias como Santo da Serra, Camacha, Ribeira Funda e partes de Gaula são repetidamente ignoradas, vivendo um quotidiano de isolamento, falta de serviços e oportunidades perdidas", indica o cabeça-de-lista.
O candidato aponta dificuldades estruturais "que vão desde acessibilidades degradadas até à inexistência de transportes regulares, ausência de cultura activa e oportunidades económicas". "O envelhecimento da população e a saída de jovens são sintomas de um território esquecido pelo poder político local", atira.
"Não podemos aceitar um concelho a duas velocidades. Santa Cruz precisa de uma política de proximidade, com visão estratégica e justiça territorial. Um território livre é um território que serve todos os seus cidadãos, e não apenas os que vivem perto da câmara municipal", defende João Côrte Fernandes.
A IL assume o compromisso de "devolver vida às freguesias esquecidas, integrando-as na estratégia municipal, garantindo o acesso equitativo a serviços essenciais e fomentando o desenvolvimento económico e cultural de base local".