
O exército de Israel diz ter "criado condições" para avançar com um acordo de cessar-fogo em Gaza.
A informação está a ser avançada pelas agências de notícias.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, já tinha admitido, esta quarta-feira à tarde, que acreditava num acordo de cessar-fogo, apesar das divergências.
"A guerra em Gaza pode terminar amanhã se o Hamas libertar os reféns e depuser as armas. Enviámos uma delegação para negociar em Doha. Aceitámos a proposta do enviado especial Witkoff. Como já referi, Israel está seriamente empenhado em chegar a um acordo sobre os reféns e num cessar-fogo em Gaza. Acredito que isso é possível. Se for alcançado um cessar-fogo temporário, negociaremos um cessar-fogo permanente. Estamos empenhados nos objetivos da guerra, mas a guerra em si não é um objetivo", afirmou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sob pressão de Donald Trump para chegar a um cessar-fogo, tinha reafirmado os objetivos de Israel: a libertação de todos os reféns - vivos e mortos - e a eliminação do Hamas.
Por sua vez, o movimento palestiniano insiste na retirada israelita de Gaza, em garantias de um cessar-fogo permanente e na retoma da ajuda humanitária por parte da ONU e de outras organizações internacionais.
Artigo em atualização.