
O Exército dos Estados Unidos da América começou a readmitir pessoas expulsas do serviço militar por se recusarem a receber a vacina contra o coronavírus durante a pandemia da covid-19, anunciou hoje o Departamento de Defesa.
A medida foi introduzida em agosto de 2021 pelo então Presidente norte-americano, Joe Biden, e pelo na altura secretário da Defesa, Lloyd Austin. No entanto, o próprio Biden acabou por declarar nulo o mandato inicial em 2022.
"Todos os antigos membros do serviço que foram dispensados apenas por se recusarem a receber a vacina contra a covid-19 podem solicitar a reintegração no Exército e ser considerados para pagamento retroativo", indica um comunicado divulgado pelo departamento chefiado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth.
O departamento considera "injusta" a exigência de que os militares recebam uma vacina contra a doença "sem um mecanismo adequado de processo justo" e que muitos deles foram penalizados por "expressarem as suas convicções de boa-fé".
O primeiro anúncio desta medida foi feito pela Casa Branca a 27 de janeiro e descrevia a obrigação da vacinação como um "encargo injusto, excessivo e completamente desnecessário para as forças armadas".
Desconhece-se o número de militares que poderão beneficiar da medida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 30 de março deste ano, foram confirmados oficialmente 777.602.273 casos de covid-19 em 231 países e território, tendo-se registado 7.092.419 mortes atribuídas à doença, tornando-se a quinta mais mortal da História.