O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, defendeu esta tarde uma revisão urgente da Lei das Finanças Regionais, alertando que o actual enquadramento penaliza regiões com crescimento económico robusto, como é o caso da Madeira. “O Estado tem de assumir responsabilidades relativamente aos custos da insularidade”, declarou, à margem da apresentação do livro Encantadas – Madeira e Porto Santo, no Museu Quinta das Cruzes.

Albuquerque referiu que, apesar de existir agora uma maior receptividade por parte do Governo da República, muitos dossiês continuam pendentes e exigem resolução célere. “Há assuntos que estavam já contemplados no orçamento e que têm de ser retomados, como o acerto dos subsistemas de saúde, que envolvem mais de 60 milhões de euros, e a negociação da nova Lei das Finanças Regionais”, sublinhou.

A propósito da reunião tripartida entre os Governos da República, dos Açores e da Madeira, Albuquerque confirmou que o encontro deverá realizar-se em breve, sendo antecedido por um alinhamento entre os presidentes dos governos regionais. “Primeiro temos de reunir com o Primeiro-Ministro, que é quem define as orientações políticas”, afirmou, defendendo que só depois devem ser constituídos grupos de trabalho técnicos.

Questionado sobre o candidato à Câmara Municipal de Santa Cruz pelo PSD, confirmou que a escolha de Saturnino Sousa está feita e resultou de um processo de auscultação. “É uma escolha muito feliz, trata-se de uma pessoa com grande credibilidade e ligação ao concelho”, rematou