
Afonso Sousa, natural da Ribeira Brava, onde, efectivamente, deu os primeiros toques na bola, tem o objectivo de atingir os escalões profissionais, situação que esteve praticamente certa em duas ocasiões, mas que acabaram por não se concretizar devido a direitos de formação.
A temporada que findou em Maio serviu como uma verdadeira “injecção de confiança” para o extremo de 23 anos, que até então viu o seu percurso marcado por viagens internacionais que terminaram em regressos a Portugal, com o sonho da profissionalização ainda guardado na mala.
A época que arrancou no Luxemburgo, com a promessa de actuar no apuramento da Liga dos Campeões, não fazia prever que seria em Portugal, no quarto escalão, que encontraria a felicidade.
Ao serviço do Lusitano de Évora, o atleta que passou pelo Ribeira Brava, Nacional e Marítimo nos escalões de formação, viu a sua determinação em lutar por um lugar como futebolista profissional revigorada.
Ao DIÁRIO-Desporto, Afonso Sousa falou dos momentos marcantes da campanha que culminou com uma final no mítico Estádio Nacional do Jamor, recinto que em criança tinha o sonho de pisar.
“O coração gelou”, começou por explicar ainda visivelmente emocionado quando levado a comentar sobre o que sentiu quando, ao minuto 84, de cabeça, reduziu o marcador que até então apontava a vantagem por duas bolas do anfitrião Sporting de Braga, em partida dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, depois de ter eliminado os primodivisionários Estoril Praia e AFS e, ainda, o Académico de Viseu, do segundo escalão.
“O meu futuro está em aberto”, referiu o avançado que já não tem ligação contratual ao emblema de Évora.
Espero tomar a decisão certa, porque já tomei decisões erradas que me fizeram aprender. Espero que surja um projecto onde possa dar o meu melhor. Afonso Sousa
Não perca a entrevista presente no canal do DIÁRIO, no YouTube, para ficar a saber que dificuldades encontram os atletas na luta silenciosa por um lugar no futebol profissional.