Depois de esta manhã terem sido ouvidos em tribunal o músico Tatanka e a própria Joana Marques, a tarde arrancou com as alegações finais da defsa dos Anjos que destacou desde logo “a forma honrosa como conduziu os trabalhos” e “impôs a discussão desta causa” em que “muito acredito” e “sei a prova que foi produzida aqui dentro”.

“Veio cá Ricardo Araújo Pereira, qual farol iluminado - ele não é a luz e nós não vivemos na escurdião - com presunção que o humor não tem limites, não há limites e que se pode tudo”, disse uma das advogadas dos Anjos, acrescentando que “um dos argumentos do Mário Machado na defesa das ofensas nas redes sociais às deputadas de esquerda foi que o fez com a graça”.

Acontece que, prosseguiu, “ridicularizar e satirizar não são sinónimos, são coisas diferentes, assim como não é humilhar”.

Esta ação, sustentou, “era uma ação que nos punha, a nós, contra um direito - a liberdade de expressão" -, e “era uma causa conjunta dos humoristas”. “Pela primeira vez, em 20 anos de exercício de profissão senti que houve (…) um movimento de liberdade de expressão que visava condicionar a ação e colocá-los como réus”.

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