
A presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, marcou presença esta quinta-feira, na sessão de encerramento do Congresso Internacional 'Educação, Solidariedade e Evangelização: Da Europa para a Madeira, da Madeira para o Mundo', a decorrer no auditório do Pestana Casino Park Hotel.
Dedicado aos 100 anos da chegada das Irmãs de Apresentação de Maria à Região Autónoma da Madeira (mais precisamente, no dia 1 de Março de 1925), o Congresso Internacional que contou com a colaboração do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta e reuniu especialistas nacionais e internacionais que, ao longo dos últimos três dias, debateram o futuro e o presente da Congregação, bem como a adaptação destas instituições em contextos políticos adversos, desde a sua fundação até à sua expansão em Portugal durante a I República, quando as congregações estavam oficialmente proibidas.
Durante a sua intervenção, a presidente da autarquia funchalense destacou o papel educativo, social e religioso das Irmãs que, desde a sua chegada à Região, muito contribuíram para a transformação de uma sociedade madeirense "mais justa, inclusiva e solidária".
Trata-se de um século de obra aberta, sempre em expansão, que têm transformado vidas através da educação. Não é, de modo algum, uma data qualquer. Estes 100 anos tornaram realidade a profética frase de Santa Marie Revier, fundadora da Congregação da Apresentação de Maria: um dia as minhas filhas hão de atravessar os mares Cristina Pedra, presidente da Câmara Municipal do Funchal
A autarca enalteceu ainda a qualidade científica do evento, coordenado pelo madeirense José Eduardo Franco pela qualidade dos congressos que organiza e deu como exemplo a concretização do Congresso dos 500 anos da Diocese do Funchal, também da sua responsabilidade em 2014.
Reiterou o compromisso assumido por este executivo de tornar a cidade do Funchal, cada vez mais, um município de portas abertas para investigadores e especialistas internacionais dando a garantia de que "o Funchal, enquanto capital da Região Autónoma da Madeira, tem todas as condições estruturais para a realização de eventos desta importância. Congressos como este, elevam o nosso pensamento e acção e é com orgulho que vemos a nossa cidade consolidar-se como palco de debates que cruzam fé, cultura e educação".
Por último, endereçou um agradecimento público às irmãs religiosas. "A marca que deixaram na sociedade madeirense é indelével, e estou certa de que continuarão a inspirar futuras gerações", frisou.