O Presidente da República salientou, esta quinta-feira, a cooperação inédita e que, destacou, até passará a ser mais frequente, da Força Aérea no combate aos incêndios, garantindo desde logo que "tem contribuído dentro das possibilidades disponíveis".

Contornando as notícias que dão conta da indisponibilidade de alguns meios, o chefe de Estado optou por, nestas declarações aos jornalistas na Base das Lajes, lembrar que este é um "período transitório" e que a intenção é a de no futuro "estar sempre presente".

Ainda assim, lembrou, esta colaboração resultou de "uma viragem histórica: há menos de uma década havia uma lógica de intervenção aérea no domínio dos incêndios que só muito ligeiramente tinha a intervenção da Força Aérea".

A "segurança era considerado diferente de defesa" quando, afirmou, "são um todo inseparável" e, portanto, "chegou-se à conclusão de que a Força Aérea tinha de intervir mais num domínio em que não havia mais ninguém tão competente para intervir".

Por isso, concluiu, a "situação atual é transitória, e decorreu de um atraso concursal, que esperamos que seja rapidamente ultrapassada. "A Força Aérea, como de costume, está disponível para cumprir missões adicionais para servirem o país"